A irresponsabilidade de um perfil chamado "Choquei" e as consequências trágicas de suas ações

PAULO SÉRGIO • 26 de dezembro de 2023

A irresponsabilidade de um perfil chamado "Choquei" e as consequências trágicas de suas ações




O poder das redes sociais é inegável, e muitas vezes ele é utilizado de forma positiva para informar, entreter e conectar pessoas. No entanto, também é possível notar o lado negativo dessas plataformas quando elas são usadas de maneira irresponsável e prejudicial. Um exemplo claro disso é o caso do perfil "Choquei", que conquistou mais de 20 milhões de seguidores no Instagram, mas que se envolveu em uma polêmica que resultou em uma tragédia.


Uma das características desse perfil é a disseminação de notícias falsas, conhecidas como "fake news". Infelizmente, esse tipo de conteúdo tem se tornado cada vez mais comum e, muitas vezes, é compartilhado sem a devida verificação dos fatos. No caso específico do Choquei, eles associaram uma moça a um suposto adultério, o que se revelou uma mentira. A moça, que preferiu manter sua identidade anônima, entrou em contato com o perfil para esclarecer a situação, mas as consequências foram devastadoras. Ela acabou tirando a própria vida.


Esse triste episódio expõe não apenas a irresponsabilidade do perfil Choquei, mas também um problema maior: o fato de que muitas pessoas têm um apreço pelo sensacionalismo e pelas notícias falsas. Isso revela uma tendência preocupante na sociedade brasileira nos últimos anos. É como se estivéssemos em um momento em que a verdade não importa mais e a busca por cliques e likes se tornou mais importante do que a integridade da informação.


Outro aspecto que chama a atenção no caso do Choquei é a sua relação íntima com a chamada "agenda woke" e com a esquerda radical do Brasil. O perfil parece estar intimamente ligado à chamada "turma da Janja", em referência à Janja Lula, esposa do presidente Lula. Essa conexão com a esquerda política mostra como a polarização no país se intensifica até mesmo nas redes sociais.


A verdade é que vivemos em um país onde a hipocrisia é indiscutível e muitas vezes aceita. Políticos, influenciadores digitais e perfis nas redes sociais parecem estar escondidos atrás de uma máscara de hipocrisia, indo contra qualquer senso de responsabilidade por suas ações e discursos. Isso é uma realidade suja e nojenta, que contribui para a perpetuação de um ciclo de desinformação e irresponsabilidade.


Diante desse cenário, percebemos a falta de uma postura firme das autoridades e dos responsáveis por diversas áreas da sociedade. Ninguém assume a culpa, ninguém se responsabiliza por seus atos. É como se o Brasil fosse um país sem dono, sem direção e sem valores mínimos de decência. Enquanto isso, problemas como segurança, economia, meio ambiente e dignidade ficam em segundo plano.


Diante de tudo isso, é essencial que existam espaços como este, onde a hipocrisia é combatida e a mentira não é uma opção. É fundamental denunciar e combater esse tipo de irresponsabilidade, seja ela vinda de perfis nas redes sociais, políticos ou qualquer outra fonte. A sociedade precisa assumir a responsabilidade pela informação que consome e pela forma como se posiciona diante dos fatos.


Nesse sentido, é importante que cada um de nós desenvolva um senso crítico apurado, buscando sempre a veracidade das informações e evitando compartilhar conteúdos duvidosos. Além disso, é preciso cobrar dos responsáveis o devido rigor na checagem dos fatos antes de sua divulgação.


Espera-se que casos como o do perfil Choquei sirvam como uma alerta para a sociedade brasileira. A disseminação de fake news e a irresponsabilidade nas redes sociais não podem ser encaradas como algo normal ou aceitável. É necessário um esforço conjunto para combater essa cultura do sensacionalismo e da falta de compromisso com a verdade. Somente assim poderemos construir um Brasil mais justo, íntegro e responsável.



Paulo Feres

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