O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro em suas declarações que seu país iria caçar e exterminar o Hamas. Essa postura firme e determinada revela a determinação de Israel em combater o grupo terrorista que tem causado danos à população israelense.

No entanto, esse conflito está longe de se encerrar. É difícil fazer qualquer previsão sobre o desfecho dessa situação, pois a complexidade do conflito e as estratégias adotadas pelo Hamas tornam o embate imprevisível.

Um aspecto importante a ser considerado é o dano colateral de civis. Em uma guerra assimétrica, como essa travada entre Israel e Hamas, é inevitável que os ataques direcionados aos alvos específicos do Hamas causem impacto nos civis que estão ao redor. Essas mortes de civis são consideradas dano colateral.

Nesse contexto, surge a pergunta sobre quanto de dano colateral Israel está disposto a aceitar. A resposta a essa questão poderá determinar a intensidade e a duração dessa guerra, pois Israel tem o objetivo de eliminar os terroristas do Hamas, mas precisa equilibrar essa busca com a proteção da vida da população civil.

É importante ressaltar que a estratégia do Hamas de usar os palestinos da Faixa de Gaza como reféns e de se misturar entre a população civil cria um desafio adicional para Israel. O grupo terrorista utiliza o próprio povo como escudo humano, dificultando ainda mais a tarefa de combatê-lo sem causar danos aos civis inocentes.

É necessário acompanhar de perto esse conflito, que ocorre em uma região já instável e que envolve atores importantes no cenário internacional, como Israel e EUA. Os dois conflitos, entre Israel e Hamas, e entre Rússia e Ucrânia, são emblemáticos e podem ter consequências significativas não apenas para a região do Oriente Médio, mas também para o mundo.

O desfecho desses embates é incerto, mas é importante torcer para que seja encontrada uma solução que traga paz e estabilidade para a região. Enquanto isso, é necessário estar atento aos desdobramentos e entender a complexidade desses conflitos.

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Paulo Feres

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